domingo, 2 de julho de 2017

Metalúrgicos do ABC discutem indústria chinesa e empregos

29 de Junho de 2017 | Notícias

O presidente e o vice-presidente do Sindicato, Rafael Marques e Aroaldo Oliveira da Silva, estiveram no curso “China 2017-2020 – Impactos sobre salários e empregos no Brasil” na sex­ta-feira, dia 23, na Escola Dieese de Ciências do Trabalho, em São Paulo.

“A palestra reforçou que o Brasil não tem estratégias para aprofundar parce­rias produtivas e de investimentos com a China, que poderiam proporcionar mais empregos e riquezas não somen­te no país asiático, mas entre todos os países emergentes, inclusive no nosso País”, explicou Rafael.

Também participaram do curso pelo Sindicato os diretores Nelsi Rodrigues, o Morcegão; o CSE na Volks, Wellington Messias Damasceno, e o representante do SUR na Ford, Leonardo Farabotti, o Léo.

“A China foi o país que mais apostou em sua industrialização, tanto que a participação no Produto Interno Bruto só tem crescido enquanto a nossa tem decrescido. Essa é uma preocupação”, afirmou. “Queremos criar uma relação capaz de convencer os chineses a trazer indústrias para o Brasil. Não só produzir lá”, prosseguiu.
Missão à China

Por iniciativa do Sindicato, Rafael e uma comitiva viajam à China no pró­ximo dia 13 para debater temas como industrialização, inovação, tecnologia e soluções urbanas para a presença das indústrias nas áreas metropolitanas.

“Nossa ida é para entender o processo, ver as novas tendências e, no retorno, queremos criar um comitê de trabalho que envolva sindicatos, empresas e re­presentantes de grupos da China para ter projetos sólidos para trazer investimentos ao Brasil”, disse.

A comitiva terá encontros sobre a indústria com o governo chinês e sindi­catos, além de visitas a uma siderúrgica, ferramentaria e montadora. Também haverá reuniões com universidades, cen­tros e parques tecnológicos em Pequim, Shangai, Shandong e Shenzhen.

No mandato do presidente do Sindicato à frente da Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC, de 2013 a 2015, Rafael iniciou o trabalho de ter uma estratégia de internacionalização da região e, ao mesmo tempo, atrair investimentos chineses. Foram realizados cursos sobre demandas e possibilidades de negócios com a China, além da visita de uma co­mitiva chinesa da província de Shandong.
Da Redação 

Disponível em: http://www.smabc.org.br/smabc/materia.asp?id_CON=40096&id_SEC=12

Igualdade salarial no ramo metalúrgico só acontecerá em 74 anos, revela Dieese

DIA DAS MULHERES
Quarta-feira, 08 de Março de 2017 
Assessoria da CNM/CUT

858, imprensa, CNM/CUT
A remuneração média mensal das mulheres é R$ 868,28 menor que a dos homens




A persistir os atuais mecanismos de remuneração de homens e mulheres da categoria metalúrgica no Brasil, a histórica reivindicação de igualdade salarial só vai acontecer em 2091, ou seja, daqui a 74 anos.

É o que revela o estudo “A Inserção das Mulheres no Ramo Metalúrgico: uma década de avanços, desigualdades e lutas”, elaborado pela Subseção do Dieese da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT) e da Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT/SP (FEM-CUT/SP).

Divulgado nesta quarta-feira (8), Dia Internacional da Mulher, o levantamento comparou os níveis de emprego e salário das trabalhadoras metalúrgicas em 2006 e 2015 (último ano com dados disponibilizados pelo Ministério do Trabalho).
De acordo com o estudo, embora tenha caído, a diferença salarial entre homens e mulheres da categoria ficou em 25,3% em 2015 (em 2006, era de 28,18%). Isso significa que, ao se levar em conta o salário médio mensal por gênero, as metalúrgicas trabalham 92 dias de graça ao ano (a remuneração média mensal delas é R$ 868,28 menor que a dos homens).

“O que acontece com as mulheres na nossa categoria mostra que o mercado de trabalho ainda é perverso e discrimina. Elas têm a mesma jornada nas fábricas que os homens, ganham menos e ainda trabalham mais em casa”, assinala Marli Melo, secretária de Mulheres da CNM/CUT.

Ela lembra que, no geral, as mulheres trabalham 5,4 horas a mais na semana que os homens, com os afazeres domésticos e o cuidado com a família. “Não bastasse essa realidade, agora o governo golpista quer aumentar a idade da aposentadoria das mulheres de 60 para 65 anos”, ressalta a sindicalista, referindo-se à reforma da Previdência enviada por Michel Temer ao Congresso.

Ainda sobre o impacto da reforma sobre as trabalhadoras, Marli lembra que as mulheres são as mais afetadas pelo desemprego (o que as afasta do mercado de trabalho e, portanto, de períodos de contribuição previdenciária) e também acabam recebendo proventos menores que os dos homens na aposentadoria. “Por isso, nossa luta contra essa reforma tem de crescer cada dia mais”, completa.

Presença feminina na categoria
O levantamento da Subseção do Dieese aponta que em dezembro 2015, dos 2.061.368 postos de trabalho no ramo, menos de um quinto eram de mulheres (387.725), segundo os dados apurados junto à Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) do Ministério do Trabalho (MT). Em percentuais, as metalúrgicas ocupam 18,8% dos empregos no ramo. Em relação a 2006, houve crescimento de 3,3% da presença feminina no ramo.
Desemprego e rotatividade
O estudo revela ainda que o impacto da crise político-econômico é maior entre as trabalhadoras. Do total de desempregados no país em dezembro de 2015, as mulheres representavam 54,1%.
O Dieese avalia também o impacto da rotatividade de mão de obra sobre a remuneração de homens e mulheres na indústria metalúrgica. Prática comum do empresariado para rebaixar salários, em vários segmentos do ramo as mulheres são mais prejudicadas nesta situação. “Em relação aos segmentos, as maiores diferenças entre o salário dos admitidos estão no automotivo e eletroeletrônico: as mulheres entram ganhando em média 18,9% e 18,2%, respectivamente, a menos que os homens, lembrando que elas estão concentradas no segmento eletroeletrônico (32,41% delas estão nesse segmento)”, diz o estudo.
Nas demissões, o levantamento comprova a diferença salarial: “No caso, observa-se que mesmo tendo igual tempo de ‘casa’, as mulheres saem com salários inferiores ao dos homens. Ou seja, isso mostra que elas não conseguem atingir o mesmo salário que os homens, com o mesmo tempo de serviço. A diferença existe para qualquer faixa, chegando a 24,2% para trabalhadores e trabalhadoras com 3 a 5 anos de tempo de serviço”.

Subsídios
Para a secretária de Mulheres da Confederação, o estudo da Subseção do Dieese é um importante instrumento para a ação sindical da categoria metalúrgica. “Ele traz parâmetros concretos para nossa luta contra a desigualdade salarial e por oportunidades no mercado de trabalho. Traz também subsídios para a nossa luta contra a reforma da Previdência e por políticas públicas que de fato contribuam e estimulem a equidade de gênero no Brasil”, conclui Marli Melo.
O estudo completo “A Inserção das Mulheres no Ramo Metalúrgico: uma década de avanços, desigualdades e lutas” pode ser acessado aqui.

Disponível em: https://www.smetal.org.br/imprensa/igualdade-salarial-no-ramo-metalurgico-so-acontecera-em-74-anos-revela-dieese/20170308-114852-m574

Juventude Metalúrgica

24 de Maio de 2016 | Colunas | DIEESE
O último estudo da subseção do Die­ese sobre a juventude – Metalúrgicos do ABC: perfil mais jovem, mas com grandes desafios – mostra que a juventude meta­lúrgica da nossa base, entendida como a parcela dos trabalhadores com até 35 anos de idade – definição da CUT –, detém atualmente quase metade dos postos de trabalho da categoria.

De acordo com a última RAIS divul­gada pelo Ministério do Trabalho, na base do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, ao final de 2013, quase metade da categoria era formada por jovens (47,0%). Acima dos 35 anos os trabalhadores so­mavam 53,0%.

O estudo mostra que a juventude metalúrgica cresceu e está mais escola­rizada. Em relação à formação escolar, dos trabalhadores que não concluíram o ensino médio, apenas 13,5% são jovens com até 35 anos. Acima desta faixa etária eles somam 26,6%.

Dos trabalhadores que terminaram o curso superior, 21,6% tem mais que 35 anos e 16,5% são jovens com até 35 anos. Na comparação dos gêneros, com nível superior as mulheres têm uma represen­tação de 29,3%, contra 13,8% dos homens.

Ou seja, são significativas as transfor­mações no mercado de trabalho e o papel da juventude nessas mudanças. Fortalecer a categoria como classe passa, necessaria­mente, por uma afinada compreensão/ participação dessa nova juventude de “meninas e meninos”.

Disponível em: http://www.smabc.org.br/smabc/blog.asp?id_CON=38844

Metalúrgicos do ABC recuperam 23% dos empregos perdidos nos anos 90

QUI, 10 DE ABR / 2008

Depois de perder quase a metade dos postos de trabalho, os metalúrgicos conseguiram recuperar 18.150 vagas no ABC entre os anos de 2003 e 2007. Hoje, ela passa de 95 mil metalúrgicos
O crescimento da economia fez com que a nossa categoria conseguisse recuperar 18.150 postos de trabalho entre os anos de 2003 e 2007.
Em dezembro do ano passado a base tinha 95.597 trabalhadores, enquanto que no início do governo Lula, em 2003, eram 77.427 metalúrgicos. Esses números se referem a atual base, composta pelas cidades de São Bernardo, Diadema, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.
Estudo da Subseção Dieese do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC mostra que a abertura destrambelhada da economia nacional, junto com a adoção das políticas neoliberais que marcaram a década passada, provocaram um rombo sem precedentes no nível de emprego na categoria.
Em 1989, ano que a globalização começa a ganhar forma no Brasil, eram 159.200 metalúrgicos empregados nas empresas das quatro cidades. O governo FHC entregou a categoria ao seu sucessor com 77.427 empregos, ou seja, menos da metade (50,5% menor), o nível mais baixo desde o início dos anos 60.
"Em 2003, os efeitos de todo o arranjo neoliberal que veio desde o governo Collor ainda eram sentidos no nível de emprego. O quadro só volta a mostrar recuperação no momento em que a economia começa a ganhar nova dinâmica, após o segundo semestre de 2003", compara a economista Zeíra Camargo, técnica da Subseção, responsável pelo levantamento.
12 meses - Somente no último ano a categoria aumentou 5,5%, o que representa mais 4.985 novos postos de trabalho. Destes, 848 foram ocupados por mulheres.
"Os números mostram a diferença de tratamento dispensado ao ABC entre o atual governo e o passado. Por estarmos numa região fortemente industrializada sentimos muito o golpe das políticas neoliberais", resumiu Rafael Marques, secretário-geral do Sindicato. Para ele, o estímulo ao investimento produtivo dado pela atual política econômica começa a reverter a situação.
Em todo ABC base caiu mais da metade
A política neoliberal dos anos 90 foi muito mais cruel para os metalúrgicos considerando a categoria nas sete cidades da região.
Em 1989, eram 220 mil metalúrgicos em todo ABC.
No ano de 2002 eram pouco mais 96 mil. Segundo o levantamento da Subseção Dieese, em dezembro passado o número subiu para 132.232 trabalhadores.
As tabelas consideram as cidades de São Bernardo, Diadema, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.
Fonte: Subseção Dieese, com base na Rais/Caged do Ministério do Trabalho.

Disponível em: http://www.cnmcut.org.br/conteudo/metalurgicos-do-abc-recuperam-23-dos-empregos-perdidos-nos-anos-90

Manifestação metalúrgicas/os SMABC - violência contra a mulher

Hoje pela manhã a Comissão de Metalúrgicas do nosso Sindicato iniciou uma campanha contra o feminicídio. A primeira assembleia ocorreu na Re...