24 de Maio de 2016 | Colunas | DIEESE
O último estudo da subseção do Dieese sobre a juventude – Metalúrgicos do ABC: perfil mais jovem, mas com grandes desafios – mostra que a juventude metalúrgica da nossa base, entendida como a parcela dos trabalhadores com até 35 anos de idade – definição da CUT –, detém atualmente quase metade dos postos de trabalho da categoria.
De acordo com a última RAIS divulgada pelo Ministério do Trabalho, na base do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, ao final de 2013, quase metade da categoria era formada por jovens (47,0%). Acima dos 35 anos os trabalhadores somavam 53,0%.
O estudo mostra que a juventude metalúrgica cresceu e está mais escolarizada. Em relação à formação escolar, dos trabalhadores que não concluíram o ensino médio, apenas 13,5% são jovens com até 35 anos. Acima desta faixa etária eles somam 26,6%.
Dos trabalhadores que terminaram o curso superior, 21,6% tem mais que 35 anos e 16,5% são jovens com até 35 anos. Na comparação dos gêneros, com nível superior as mulheres têm uma representação de 29,3%, contra 13,8% dos homens.
Ou seja, são significativas as transformações no mercado de trabalho e o papel da juventude nessas mudanças. Fortalecer a categoria como classe passa, necessariamente, por uma afinada compreensão/ participação dessa nova juventude de “meninas e meninos”.
Disponível em: http://www.smabc.org.br/smabc/blog.asp?id_CON=38844