domingo, 2 de julho de 2017

Metalúrgicos do ABC recuperam 23% dos empregos perdidos nos anos 90

QUI, 10 DE ABR / 2008

Depois de perder quase a metade dos postos de trabalho, os metalúrgicos conseguiram recuperar 18.150 vagas no ABC entre os anos de 2003 e 2007. Hoje, ela passa de 95 mil metalúrgicos
O crescimento da economia fez com que a nossa categoria conseguisse recuperar 18.150 postos de trabalho entre os anos de 2003 e 2007.
Em dezembro do ano passado a base tinha 95.597 trabalhadores, enquanto que no início do governo Lula, em 2003, eram 77.427 metalúrgicos. Esses números se referem a atual base, composta pelas cidades de São Bernardo, Diadema, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.
Estudo da Subseção Dieese do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC mostra que a abertura destrambelhada da economia nacional, junto com a adoção das políticas neoliberais que marcaram a década passada, provocaram um rombo sem precedentes no nível de emprego na categoria.
Em 1989, ano que a globalização começa a ganhar forma no Brasil, eram 159.200 metalúrgicos empregados nas empresas das quatro cidades. O governo FHC entregou a categoria ao seu sucessor com 77.427 empregos, ou seja, menos da metade (50,5% menor), o nível mais baixo desde o início dos anos 60.
"Em 2003, os efeitos de todo o arranjo neoliberal que veio desde o governo Collor ainda eram sentidos no nível de emprego. O quadro só volta a mostrar recuperação no momento em que a economia começa a ganhar nova dinâmica, após o segundo semestre de 2003", compara a economista Zeíra Camargo, técnica da Subseção, responsável pelo levantamento.
12 meses - Somente no último ano a categoria aumentou 5,5%, o que representa mais 4.985 novos postos de trabalho. Destes, 848 foram ocupados por mulheres.
"Os números mostram a diferença de tratamento dispensado ao ABC entre o atual governo e o passado. Por estarmos numa região fortemente industrializada sentimos muito o golpe das políticas neoliberais", resumiu Rafael Marques, secretário-geral do Sindicato. Para ele, o estímulo ao investimento produtivo dado pela atual política econômica começa a reverter a situação.
Em todo ABC base caiu mais da metade
A política neoliberal dos anos 90 foi muito mais cruel para os metalúrgicos considerando a categoria nas sete cidades da região.
Em 1989, eram 220 mil metalúrgicos em todo ABC.
No ano de 2002 eram pouco mais 96 mil. Segundo o levantamento da Subseção Dieese, em dezembro passado o número subiu para 132.232 trabalhadores.
As tabelas consideram as cidades de São Bernardo, Diadema, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.
Fonte: Subseção Dieese, com base na Rais/Caged do Ministério do Trabalho.

Disponível em: http://www.cnmcut.org.br/conteudo/metalurgicos-do-abc-recuperam-23-dos-empregos-perdidos-nos-anos-90

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