Hoje pela manhã a Comissão de Metalúrgicas do nosso Sindicato iniciou uma campanha contra o feminicídio. A primeira assembleia ocorreu na Revoluz, em Diadema, local onde trabalhava uma companheira que, infelizmente, foi brutalmente assassinada pelo ex-marido. Nossa luta é pela conscientização dos trabalhadores e de toda sociedade em relação à violência contra a mulher, para que crimes como este não voltem a acontecer.
Vídeo:
https://www.facebook.com/WagnerSantanaSMABC/videos/124398391557368/
Trabalho e gênero no setor metalúrgico
terça-feira, 10 de outubro de 2017
terça-feira, 4 de julho de 2017
Metalúrgicas do ABC lotam auditório para debater saúde
Evento na Regional Diadema comemorou o Dia Internacional da Mulher
Escrito por: vanessa • Publicado em: 11/03/2013cebook Twitter Google Plus
Mais de 500 metalúrgicas e metalúrgicos do ABC lotaram o auditório da Regional Diadema nesta sexta (8) para falar sobre a saúde da mulher, em encontro promovido pela Comissão das Metalúrgicas do ABC no Dia Internacional da Mulher.
Durante a abertura, o presidente do Sindicato, Rafael Marques, destacou a ampliação da presença feminina nas disputas eleitorais e à frente das políticas de inclusão.
??As mulheres têm mais compromisso com a família e é por isso que são titulares de programas como o Bolsa Família, de transferência de renda ou o Minha Casa, Minha Vida, de habitação?, disse. ??As mulheres gostam de boas roupas e sapatos, mas gostam mais de respeito?, concluiu.
Assédio
Na questão da saúde, a psicóloga Eliana Pintor, do Centro de Referência de Saúde do Trabalhador de São Bernardo, o Cerest, elencou uma série de questões que levam a mulher ao sofrimento no trabalho, como os assédios moral e sexual.
Na questão da saúde, a psicóloga Eliana Pintor, do Centro de Referência de Saúde do Trabalhador de São Bernardo, o Cerest, elencou uma série de questões que levam a mulher ao sofrimento no trabalho, como os assédios moral e sexual.
??A vida profissional está povoada pelos assédios moral e sexual, desde o controle de idas ao banheiro até a proibição de grávidas se sentaram durante a jornada de trabalho?, afirmou.
Segundo Eliana, as mulheres, de uma maneira geral, vivem em conflito entre a família e o trabalho. ??Cansamos de ouvir depoimentos no Cerest de mulheres que lavaram roupas até às 2 horas da manhã e foram para a fábrica às 5h?, relatou.
Para a psicóloga, as mulheres precisam se libertar das ditaduras da moda e da beleza, impostas pelo mercado, que buscam alimentar o consumo e nada tem a ver com a felicidade.
??Não podemos mais envelhecer. Essa postura é muito perigosa, por que as mulheres estão morrendo nas mesas de cirurgia de lipoaspiração?, alertou.
??Não podemos ser inimigas de nós mesmas. Ao invés de terminarmos o dia pensando no que deixamos de fazer, vamos lembrar o que fizemos?, finalizou Eliana.
Direito à saúde
A diretora do Departamento de Atenção Especializada da Secretaria Municipal da Saúde de São Bernardo, Débora do Carmo, também convidada para o debate na Regional, lembrou as companheiras da importância da participação nos processos políticos como forma de garantir seus direitos à saúde. ??Não queremos ser iguais, queremos tratamentos iguais?, disse.
A diretora do Departamento de Atenção Especializada da Secretaria Municipal da Saúde de São Bernardo, Débora do Carmo, também convidada para o debate na Regional, lembrou as companheiras da importância da participação nos processos políticos como forma de garantir seus direitos à saúde. ??Não queremos ser iguais, queremos tratamentos iguais?, disse.
A diretora chamou a atenção da companheirada para exigir um atendimento digno para cuidar da saúde, sem violência ou agressões.
??As mulheres têm o direito de saber tudo sobre os procedimentos médicos, durante os seus exames ginecológicos, por exemplo?, destacou. E completou, ??A mulher precisa autorizar qualquer procedimento em seu corpo?.
No encerramento do debate, a coordenadora da Comissão de Metalúrgicas do ABC, Ana Nice Martins de Carvalho, destacou a necessidade de a mulher ter equiparação salarial aos homens para conquistar os seus direitos.
??As mulheres estudam mais, se dedicam mais e, mesmo assim, ganham menos que os homens?, lembrou a dirigente.
??Precisamos garantir a igualdade de salários para que as mulheres possam ter autonomia financeira para conquistar mais qualidade para suas vidas?, disse Ana Nice.
Cartilha
A Comissão de Metalúrgicas do ABC lançaram durante o encontro uma cartilha com os direitos conquistados pelas trabalhadoras, que será distribuída nas fábricas da base.
A Comissão de Metalúrgicas do ABC lançaram durante o encontro uma cartilha com os direitos conquistados pelas trabalhadoras, que será distribuída nas fábricas da base.
Para terminar o encontro do Dia Internacional da Mulher, o presidente do Sindicato, Rafael Marques, e o diretor de Administração, Teonílio Monteiro da Costa, o Barba, assinaram uma carta-compromisso com a campanha do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, UNA-SE pelo fim da violência contra mulher.
Disponívem em: http://www.cutsp.org.br/noticias/metalurgicas-do-abc-lotam-auditorio-para-debater-saude-48dd/
domingo, 2 de julho de 2017
Metalúrgicos do ABC discutem indústria chinesa e empregos
29 de Junho de 2017 | Notícias
O presidente e o vice-presidente do Sindicato, Rafael Marques e Aroaldo Oliveira da Silva, estiveram no curso “China 2017-2020 – Impactos sobre salários e empregos no Brasil” na sexta-feira, dia 23, na Escola Dieese de Ciências do Trabalho, em São Paulo.
“A palestra reforçou que o Brasil não tem estratégias para aprofundar parcerias produtivas e de investimentos com a China, que poderiam proporcionar mais empregos e riquezas não somente no país asiático, mas entre todos os países emergentes, inclusive no nosso País”, explicou Rafael.
Também participaram do curso pelo Sindicato os diretores Nelsi Rodrigues, o Morcegão; o CSE na Volks, Wellington Messias Damasceno, e o representante do SUR na Ford, Leonardo Farabotti, o Léo.
“A China foi o país que mais apostou em sua industrialização, tanto que a participação no Produto Interno Bruto só tem crescido enquanto a nossa tem decrescido. Essa é uma preocupação”, afirmou. “Queremos criar uma relação capaz de convencer os chineses a trazer indústrias para o Brasil. Não só produzir lá”, prosseguiu.
Missão à China
Por iniciativa do Sindicato, Rafael e uma comitiva viajam à China no próximo dia 13 para debater temas como industrialização, inovação, tecnologia e soluções urbanas para a presença das indústrias nas áreas metropolitanas.
“Nossa ida é para entender o processo, ver as novas tendências e, no retorno, queremos criar um comitê de trabalho que envolva sindicatos, empresas e representantes de grupos da China para ter projetos sólidos para trazer investimentos ao Brasil”, disse.
A comitiva terá encontros sobre a indústria com o governo chinês e sindicatos, além de visitas a uma siderúrgica, ferramentaria e montadora. Também haverá reuniões com universidades, centros e parques tecnológicos em Pequim, Shangai, Shandong e Shenzhen.
No mandato do presidente do Sindicato à frente da Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC, de 2013 a 2015, Rafael iniciou o trabalho de ter uma estratégia de internacionalização da região e, ao mesmo tempo, atrair investimentos chineses. Foram realizados cursos sobre demandas e possibilidades de negócios com a China, além da visita de uma comitiva chinesa da província de Shandong.
Da Redação
Disponível em: http://www.smabc.org.br/smabc/materia.asp?id_CON=40096&id_SEC=12
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